O desafio está lançado e as 22 Associações Distritais e Regionais prontas para abraçarem o novo projeto proposto pela FPF, o Walking Football.

Trata-se de uma modalidade adaptada de futebol, a andar, pensada para pessoas a partir dos 50 anos e que tem o objetivo de incentivar a prática desportiva. Mas não só. Promover a integração e o convívio de grupo em prol de uma vida mais ativa são outras metas que permitem, igualmente, combater o isolamento, o sedentarismo, a depressão e melhorar os índices de saúde.

A Cidade do Futebol acolheu, no último sábado, o primeiro workshop de Walking Football que reuniu representantes das 22 associações e Sócios de Classe. A abertura da sessão esteve a cargo do Vice-presidente e Diretor Técnico Nacional e o dia terminou com uma sessão prática num dos relvados da Cidade e que esteve a cargo de André Coelho, treinador de Walking Football.

Outras intervenções estiveram a cargo de José Guilherme (DTN adjunto), João Leal (Registo e Transferências da FPF), Ana Barbosa (enfermeira e investigadora do Projeto Sweet Football), José Maria Costa e Rute Silva (ambos da FPF), além do já referido André Coelho.

Para os dias 1 e 2 de julho está já marcado um grande encontro na Cidade do Futebol que reunirá equipas de todas as associações e Sócios de Classe (Sindicato de Jogadores e associações de treinadores, árbitros, dirigentes, médicos, enfermeiros) que se transformará na primeira festa do Walking Football.
 

Fique a saber

O Walking Football tem regras específicas, sendo que a básica é que os jogadores não podem correr, tendo de manter sempre um pé a tocar no solo.

Cada equipa é formada por cinco elementos, homens e mulheres, sem guarda-redes.

O campo tem as dimensões máximas de 20m x 40m e a duração do jogo é de 40 minutos, 20 cada parte

Os jogadores não podem dar mais de três toques consecutivos na bola, a qual não pode subir acima de um metro. O golo só é válido se marcado dentro da área.