O último fim-de-semana foi rico em momentos de fair play. O primeiro, descrito pelo árbitro David Tripa, aconteceu no jogo da Liga de Formação de Benjamins, entre Sporting Clube de Cuba e Sporting Clube Ferreirense. O jogador do conjunto de Ferreira do Alentejo, Guilherme Páscoa, confirmou um golo contra a sua equipa que o árbitro, dado o seu posicionamento, teve, inicialmente, dificuldades em validar. Com a atitude do jogador, não ficaram dúvidas quanto ao golo do Sporting Clube de Cuba, valendo a amostragem de um cartão branco.

Já em Sabóia, no jogo da Taça de Honra da 2.ª Divisão, entre Sabóia Atlético Clube e Grupo Desportivo e Cultural da Sete, Nélson Hermosilha atribuiu o cartão branco a Rafael Luz, jogador da turma visitante, depois de este ter parado um contra-ataque perigoso, para que um adversário, caído no relvado, pudesse ser assistido. O mesmo árbitro, reconheceu da mesma forma um ato de desportivismo no jogo do Campeonato Distrital da 1.ª Divisão, entre Clube de Futebol União Serpense Sport Clube e Futebol Clube Castrense, quando João Abraços, enfermeiro dos "linces de Serpa", assistiu prontamente um jogador adversário que caiu inanimado no terreno de jogo.

O Cartão Branco teve origem numa parceria do Instituto Português do Desporto e Juventude, da Confederação das Associações de Juízes e Árbitros de Portugal e da Coca-Cola, com o propósito de enaltecer condutas eticamente corretas, praticadas por atletas, treinadores, dirigentes, público e outros agentes desportivos. A Associação de Futebol de Beja foi uma das primeiras a aderir a esta iniciativa, que já projetou bons exemplos um pouco por todo o país.